quarta-feira, 27 de abril de 2011

Cerveja: Só alegria?!

Nem só de bebidinhas light e iogurtes vive uma geladeira.
Segundo pesquisas, vale a pena deixar um espaço a mais para a velha e boa ceva gelada.
Os cervejeiros de plantão vão agradecer os argumentos!



Pesquisadores do Centro de Estudos Nacionais de Desenvolvimento Infantil (Inglaterra) e do Centro Nacional Longitudinal de Estudos da Saúde Adolescente (EUA), realizaram uma pesquisa na qual acompanharam um grupo de adolescentes a partir dos 16 anos e constataram que aqueles que ingeriam cerveja moderadamente na vida adulta eram mais espertos que os colegas abstêmios.
O estudo ainda ganhou respaldo com a pesquisa da American Journal of Epidemiology que descobriu que a cerveja aumenta a vascularização cerebral e, consequentemente, melhora a função cognitiva.

As vantagens são também para as mulheres! Uma  equipe do New England Journal of Medicine acompanhou 11 mil mulheres por 15 anos e constatou que as que ingeriam cerveja moderadamente corriam 20% menos riscos de ter demência e problemas de memória, além de ter menos chances de sofrer um AVC.

Cientistas da Universidade da Califórnia descobriram, em 2010, que as cervejas do tipo Pale Ale, geralmente ricas em malte, possuem grandes quantidades de silício, um mineral que ajuda na produção de estrogênios no organismo feminino e que também protege os ossos contra a temida osteoporose. Por outro lado, as light lagers, as cervejas de trigo e aquelas sem álcool apresentam pouca quantidade do mineral.

A engenheira de alimentos Ana Cecília Poloni Rybka, da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade de Campinas (FEA/Unicamp) descobriu que consumir 350 ml de cerveja por dia pode fazer bem à saúde, ajudando no combate das doenças cardiovasculares e da anemia. Isso porque três tipos da bebida (Pilsen, Malzbier e sem álcool) são ricos em folatos e vitaminas do complexo B.
Mas a profissional destaca que o consumo exagerado de bebidas alcoólicas pode ter efeito contrário, prejudicando o organismo, prejudicando a absorção de vitaminas, o equilíbrio, o metabolismo, entre outros.

Em novembro de 2010, uma equipe de cientistas espanhóis do Hospital-Escola da Universidade de Barcelona, constatou, após estudar 1.249 voluntários acima dos 57 anos, que beber cerveja moderadamente é capaz de reduzir a pressão alta e a diabetes naqueles que associaram a bebida a uma dieta de estilo mediterrâneo (maior consumo de azeite extravirgem, peixes, frutas e vegetais). O estudo ainda é embasado por John Folts, da Universidade de Wisconsin (EUA), que vem destacando, desde 2003, que as cervejas escuras são ricas em flavonoides, que protegem o coração.

Outra: por incrível que pareça,  250 ml de cerveja do tipo Pilsen apresenta cerca de 103 calorias, enquanto a mesma medida de suco de laranja conta com 200 calorias. E quem pensa que a gelada é pouco nutritiva, deve saber que ela é rica em minerais como cálcio, magnésio, potássio e sódio, e vitaminas.

Atenção: os argumentos acima só são válidos se consumida com moderação!

Fonte: portal Terra

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