segunda-feira, 23 de maio de 2011

Pele Oleosa

Pele brilhante, cravos e espinhas?
Lavar o rosto várias vezes durante o dia, passar lencinhos umedecidos e produtos adstringentes são algumas das medidas preventivas mais comuns.
Mas não é só: é  preciso prestar atenção no tipo de sabonete usado, na composição da maquiagem e até no  corte de cabelo.
O dermatologista Ademir Junior, da Sociedade Brasileira de Medicina Estética, dá algumas dicas pra amenizar o problema.


1. Na hora do banho:  regule a temperatura da água -  muito quente ela remove a oleosidade natural da  pele, incentivando o organismo a produzir mais sebo. Resultado: oleosidade de sobra. Prefira água morna ou fresca. A escolha do sabonete também é importante: use produtos específicos para o rosto e para cada tipo de pele. 
2. Maquiagem : o uso do pó é comum entre as mulheres que têm vergonha do brilho excessivo, produzido pelas peles oleosas. Desde que você tenha o hábito de limpar corretamente a pele, com uma espuma de limpeza e uma loção adstringente, pode usar maquiagem sem medo. Se possível, busque produtos que são desenvolvidos para pele oleosa e tb peça por opções com o chamado efeito mate, que dão aspecto mais seco.

3. Lencinhos umedecidos : eles até aliviam aquela sensação pegajosa, mas ão resolvem a oleosidade. Pode haver, inclusive, um aumento da oleosidade, caso seu lencinho contenha produtos que desgastem a pele. Prefira andar com um pouco de loção adstringente e lenços de papel ou plaquinhas de algodão, eles são úteis quando não é possível lavar o rosto.

4. Franja no rosto: a oleosidade dos cabelos e do couro cabeludo acaba prendendo-se à testa e ao rosto. Além disso, o cabelo abafa a pele, que acaba com dificuldade de respirar. Evite cortes que deixam o cabelo em contato com o rosto ou, se for o caso, mantenha os fios presos na maior parte do tempo.

5. Efeitos da poluição: os agentes poluentes facilitam a inflamação da pele, gerando problemas como a acne. Vale lembrar que o próprio óleo em excesso já apresenta esta propriedade, assim como a poluição. Somando os dois, portanto, teremos maior inflamação cutânea.

6. Proteção contra o sol: usar sempre protetor solar específico para pele oleosa, com FPS 30 no mínimo. Em geral, esses produtos vêm em forma de gel, gel-creme ou fluido (escolha aquele cuja consistência agrada mais). As fórmulas são pensadas não só para formar uma barreira contra os raios ultravioletas, mas também para tratar a oleosidade da pele, evitando que o problema aumente. O sol, aparentemente, pode até melhorar a oleosidade da pele, mas não tem nenhum efeito redutor como muitos pensam.

7. O mito do chocolate: nenhum veredicto a esse respeito - enquanto muitos estudos dizem que o consumo de chocolate não tem nanda a ver com o aumento da oleosidade, outros apontam a quantidade de gordura presente na composição como um fator desencadeante para o problema. Na prática, o dr. Ademir recomenda que se preste atenção no próprio metabolismo e observar se o consumo causa alguma mudança na  pele.

8. Ar condicionado:  por ressecar o ambiente, o ar condicionado ajuda na desidratação da pele. Com isso, há o aumento na produção de óleo, como uma reação natural do seu organismo para tentar reduzir a perda desta água. Hidrate-se bastante, com água e sucos naturais, que o efeito do aparelho tende a ser menos nocivo sobre a aparência.

9.Antes de dormir: depois de remover a maquiagem e fazer a limpeza da pele com espuma facial e loção adstringente, o dermatologista recomenda a  aplicação de uma loção ou um gel que reduza a oleosidade da sua pele. Pela manhã retire o produto, lavando bem o rosto. Durante o dia, a melhor saída é usar um filtro solar próprio para peles oleosas.


Fonte: Portal UOL

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